Sobre tecnologia

O final de Blade Runner nunca saiu da minha cabeça e vez ou outra, me pego pensando a fusão homem-máquina. Eu já me sinto um pouco assim, pois tenho um dente com a raiz feita de titânio implantado na minha boca e uso uma gengiva de contato, feita de, sei lá, um acrílico. Ah, e o meu dente é de resina.

Aí outras pessoas me vêem na memória, como o homem das pernas de mola, minha mãe que tem uma placa de titânio na cabeça, as dezenas de conhecidos e familiares que já colocaram parafusos… Aos poucos, vamos nos mecanizando. Sinto e vejo que cada vez mais a tecnologia é pensada para potencializar o corpo humano e suprir nossas falhas e imperfeições. Não penso que existirão humanos e replicantes, mas sim homens robotizados. Nós seremos a alma e o sentimento dos robôs, que serão nossa garantia de sobrevivência no mundo que preparando para o nosso futuro.

E foi num dia que estava com uma dessas viagens futuristas, que li o post da Fernanda Romano no Bluebus (clique aqui e leia), sobre uma geração preguiçosa e desatenta. Vale a leitura e a reflexão!

Cena do filme Blade Runner

Cena do filme Blade Runner